O presidente George W. Bush fez aparições públicas na sexta-feira ao lado de familiares de vítimas dos ataques de 11 de setembro de 2001, prometendo que o país "não será refém do medo'', numa tentativa de fazer os eleitores lembrarem de sua atuação logo depois da tragédia.

– Enquanto eu for o presidente seremos determinados e decididos, e manteremos os terroristas em fuga – disse Bush a milhares de partidários num ginásio de hóquei em New Hampshire, um Estado em que venceu em 2000 mas que pode dar a vitória ao democrata John Kerry nas eleições de terça.

Entre os familiares das vítimas estava o pai de Todd Beamer, que supostamente liderou a revolta dos passageiros a bordo do vôo 93 da United Airlines, que caiu na Pensilvânia.

– Enquanto lutamos com os terroristas, eles vão tentar nos amedrontar, vão testar nossa determinação com suas táticas de barbárie. Precisamos ser decididos. Enquanto eu for o presidente não seremos reféns do medo – afirmou Bush.

Quando Bush apresentava a mãe de um policial morto no World Trade Center, uma máquina lançadora de confetes disparou fora de hora, fazendo um enorme barulho. Bush hesitou e parou por um momento, e depois retomou o discurso enquanto os confetes caíam ao seu redor. O presidente havia programado fazer campanha com o jogador de beisebol Curt Schilling, do Boston Red Sox, que é um grande ídolo da equipe da cidade natal de Kerry. A presença de Schilling foi cancelada na última hora, por causa, segundo se alegou, de um problema no tornozelo.

Bush se encontraria mais tarde, em Ohio, com um dos republicanos mais famosos do país -- o governador da Califórnia e ator Arnold Schwarzenegger. Schwarzenegger fez um discurso na convenção republicana, mas desde então tem se mantido à distância da campanha eleitoral.

Nunca um republicano foi eleito presidente sem vencer em Ohio, e a disputa está bem apertada no Estado.

As informações são da agência Reuters.