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EUA cogitam enviar mais tropas para eleição iraquiana

Contingente norte-americano no Iraque é de 138 mil soldados

O Pentágono está cogitando aumentar o número de militares no Iraque para as eleições de janeiro, adiando a volta de alguns soldados e acelerando a chegada de outros, disseram autoridades nesta terça, dia 26. A notícia surge a uma semana da eleição presidencial dos Estados Unidos, numa campanha em que o candidato democrata, John Kerry, vem criticando o presidente George W. Bush por causa dos gastos e perdas humanas na guerra do Iraque.

Fontes do Departamento de Defesa disseram que ainda não há nenhuma decisão tomada quanto à ampliação do contingente no Iraque, que hoje é de 138 mil soldados. Há temores de que a violência se agrave no país às vésperas das eleições parlamentares.

As possibilidades em estudo são a de adiar a partida da Primeira Divisão de Infantaria do Exército ou da Primeira Divisão de Cavalaria e de antecipar a ida de parte da Terceira Divisão de Infantaria, com sede na Geórgia, provavelmente com o envio de uma brigada de 5 mil soldados.

Além disso, o Pentágono também pode deslocar forças da 82ª Divisão Aerotransportada, da Carolina do Norte. Essa divisão já enviou 1,1 mil homens para garantir a segurança da eleição presidencial do Afeganistão, que ocorreu em 9 de outubro, com poucos incidentes.

O general John Abizaid, chefe do Comando Central dos EUA (responsável pelas operações no Iraque), disse que é preciso reforçar a segurança para o pleito iraquiano, mas que isso pode ser feito com soldados locais treinados pelos EUA.

O Pentágono admite graves problemas no treinamento e fornecimento de equipamentos às forças iraquianas, mas o secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, disse neste mês que haverá mais 50 mil soldados locais em ação até as eleições.

As autoridades norte-americanas não informaram quantos soldados dos EUA haverá no Iraque em janeiro, mas lembraram que o Pentágono já aumentou seu contingente por lá em 20 mil militares, seja adiando a partida de soldados em até três meses ou acelerando a chegada de outros.

As informações são da agência Reuters.

 
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