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Cidadãos da UE votam na maior eleição da história da Europa

Baixo índice de comparecimento às urnas indica apatia do povo europeu

A maior eleição da história da União Européia chega ao auge neste domingo, dia 13, quando cidadãos do antigo bloco soviético e dos países da Europa ocidental escolhem um novo Parlamento, num pleito marcado pela apatia e o voto de protesto nacional em diversos países. Seis países já concluíram suas votações: Grã-Bretanha, Irlanda, Letônia, Malta, Holanda e República Tcheca.

Países membros da UE que anteriormente ficavam atrás da velha "Cortina de Ferro", como Polônia, Hungria e os Estados bálticos da Lituânia, Letônia e Estônia, votaram pela primeira vez numa eleição européia.

O exercício democrático realizado ao longo de quatro dias está sendo visto por políticos nacionais mais como um veredito sobre eles, na metade de seus mandatos, do que como teste da opinião pan-européia. Quase 350 milhões de pessoas poderiam ir às urnas, já que a UE aceitou dez membros novos no último 1º de maio.

Em alguns países os resultados provisórios ou as pesquisas de boca de urna indicam que os eleitores estão castigando suas lideranças e dando a vitória a partidos de oposição. Em dois países o baixo índice de comparecimento às urnas indicou que a apatia é um problema para os novos membros da UE tanto quanto é para os antigos.

Na Letônia, a primeira república ex-soviética a votar em uma eleição da UE, as primeiras contagens indicam que menos de 40% dos eleitores foram às urnas. É o menor índice de participação desde que o país conquistou sua independência de Moscou, em 1991. Na República Tcheca, segundo uma agência de pesquisas, apenas um em cada quatro eleitores foi às urnas.

Cerca de 14,7 mil candidatos espalhados desde Lisboa até a Lituânia esperam ser eleitos para um mandato de cinco anos na assembléia de Estrasburgo, concorrendo a 732 cadeiras. Os candidatos a deputados do Parlamento Europeu variam desde políticos já respeitados até atrizes pornô, ícones do pop, vários atletas, dois astronautas e um ganhador do Prêmio Nobel.

As últimas urnas serão fechadas às 20h GMT (17h em Brasília), e os primeiros indicativos sobre a composição do novo Parlamento Europeu provavelmente virão pouco tempo depois. A previsão é que a centro-direita domine a nova assembléia, assim como dominou a velha, sendo o segundo maior bloco o dos socialistas.

A única instituição européia eleita pelo voto direto exerce poderes crescentes sobre a legislação que abrange desde segurança alimentar até a regulamentação financeira e o meio ambiente. Além disso, tem o poder de rejeitar os orçamentos da UE e de demitir integrantes do poder Executivo da União, a Comissão Européia.

Com informações da agência Reuters.


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