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 | 31/03/2004 18h32min

Agentes penitenciários ameaçam entregar chaves de presídios

Categoria exige resposta da Secretaria de Segurança até as 18h desta quinta

Os agentes da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), em greve desde o último dia 22, ameaçam entregar as chaves dos presídios gaúchos se a Secretaria da Justiça e Segurança (SJS) não apresentar uma resposta sobre proposta da categoria até as 18h desta quinta, dia 1º.

Com mais autonomia em relação a outra categorias da segurança, os agentes penitenciários decidiram manter a paralisação elaborando uma proposta própria. Eles exigem plano de carreira para entrar em vigor em 90 dias e aposentadoria especial. Se a secretaria não responder até o horário estipulado, os agentes prometem radicalizar e entregar as chaves dos presídios. A Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) deverá ser o primeiro a ter as chaves entregues.

A deflagração da nova fase da greve dos agentes penitenciários ameaça a segurança das prisões gaúchas. Desde o começo do movimento os agentes estavam com as atividades parcialmente paralisadas, mas permaneciam dentro dos presídios. Agora, apenas 30% dos efetivos podem ficar no interior dos estabelecimentos. Na tarde desta quarta, os agentes fizeram assembléia no bairro Intercap, em Porto Alegre, quando votaram pela continuidade da greve, que, nesta quinta, entra em seu 11º dia.

Parte da categoria dos servidores que trabalham na segurança pública prefere negociar com o governo a elaboração de uma matriz salarial e um futuro reajuste, proposta esta que já foi entregue à Secretaria da Segurança. O secretário José Otávio Germano disse que não há condições de conceder reajuste, mas aceita discutir o principal objetivo da categoria, que é a elaboração da matriz salarial.

Das 10 delegacias de polícia de Porto Alegre consultadas nesta quarta pela reportagem da Rádio Gaúcha, três estão funcionando parcialmente, outras três só atendem casos de crimes contra a vida, e quatro estão com quase todo o efetivo trabalhando. No Palácio da Polícia, são feitos três flagrantes por dia, quando o normal seria 10. Segundo o sindicato dos peritos, há demora de duas semanas para a emissão de carteiras de identidades. Já a Brigada Militar informa que a operação-padrão diminuiu com a o abandono da greve pelos oficiais. Com informações da Rádio Gaúcha.

 
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