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Paralisação de servidores ameaça segurança em prisões gaúchas

Apenas 30% do efetivo ficará dentro das penitenciárias

A deflagração da nova fase da greve dos agentes penitenciários, ocorrida nesta terça, dia 30, pode ameçar a segurança das prisões gaúchas. Desde o começo do movimento os agentes estavam com as atividades parcialmente paralisadas, mas permaneciam dentro dos presídios. Agora, apenas 30% dos efetivos podem ficar no interior dos estabelecimentos.

– Isso fragilizará a segurança dos presídios. Mas nós estamos 24 horas no piquete e se houver algum problema, não nos negaremos a entrar e trabalhar – afirmou Marta Elaine de Freitas, presidente da Associação dos Agentes Penitenciários de Charqueadas.

A proposta de saída dos agentes das prisões coincidiu com a informação não confirmada de que a Brigada Militar poderia intervir no Núcleo de Segurança e Disciplina (NSD), passando a transportar presos para audiências judiciais. Desde que o NSD paralisou suas atividades, cerca de 130 audiências judiciais deixaram de ser realizadas por dia no Estado. Uma reunião para avaliação do movimento dos agentes penitenciários está marcada para esta quarta, às 14h, em Porto Alegre.

Segundo Djalma Gautério, superintendente dos Serviços Penitenciários, em nenhum momento foi cogitada a possibilidade de acionar a BM para assumir as funções do NSD. Gautério também afirmou que, se necessário, haverá remanejo de agentes para garantir a segurança nas prisões de Charqueadas. Em 2002, a greve da categoria fez com que o governo colocasse PMs nos presídios.

Durante a tarde de terça a Secretaria da Justiça e da Segurança (SJS) recebeu do comando de greve dos servidores da segurança um documento pedindo que o governo formalize o compromisso de criar uma matriz salarial para as categorias.

Em greve há 10 dias, os servidores da segurança pública mantiveram a exigência de reajuste imediato de 28% ou abono de R$ 200, a ser incorporado no salário básico, quando o projeto da matriz for protocolado na Assembléia Legislativa. As entidades também deixaram expressa a intenção de participar da comissão que discutirá o projeto de matriz salarial. Os grevistas querem explicações concretas de como a matriz será construída, para então convocar uma assembléia-geral para discutir a continuidade ou não do movimento.

Com informações de Zero Hora.

 
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