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Novos combates no Iraque matam pelo menos 15

Com a morte de um marine, as baixas no exército americano chegam a 400 desde a ocupação

Combates entre tropas norte-americanas e insurgentes na turbulenta cidade de Falluja mataram pelo menos oito pessoas nesta sexta, dia 26, incluindo três crianças, um cinegrafista da rede norte-americana ABC e um marine. Em Tikrit, cidade natal de Saddam Hussein, quatro paramilitares iraquianos e três homens armados morreram durante a madrugada em uma ação apoiada pelos EUA. Em Bagdá, uma série de explosões durante a noite feriu pelo menos seis pessoas.

Falluja, localizada a cerca de 60 quilômetros a oeste de Bagdá, é conhecida pela hostilidade contra a ocupação norte-americana. Os rebeldes combateram as tropas dos EUA na cidade durante várias horas, mas ainda não está claro o que desencadeou a violência.

Burhan Mohammed Mazhour, cinegrafista que prestava serviços à ABC, foi baleado na cabeça durante os confrontos e morreu. Testemunhas dizem que os disparos partiram de soldados norte-americanos. Médicos do hospital de Falluja disseram que pelo menos seis civis morreram e um porta-voz das forças norte-americanas disse que vários marines ficaram feridos.

Várias explosões, aparentemente de morteiros lançados por guerrilheiros, ecoaram pelas ruas, que ficaram desertas, exceto pela presença de ambulâncias e veículos militares dos EUA. Na manhã de sexta, o alto-falante de uma mesquita chamava os fiéis para as preces, mas os moradores tiveram de permanecer em suas casas.

A menos de cem dias da transferência do poder para os iraquianos, autoridades norte-americanas se empenham em ressaltar a melhora na situação do país desde o começo da ocupação, há um ano. Para isso, citam a regularização do fornecimento de água e luz, a reabertura de escolas e o grande número de policiais nas ruas.

A segurança, contudo, continua sendo a principal preocupação dos iraquianos. Os rebeldes visam cada vez mais aos civis, aos policiais e a iraquianos que colaboram com entidades ocidentais – todos eles alvos mais fáceis do que as tropas dos EUA.

Quatro agentes do Corpo de Defesa Civil do Iraque, uma força paramilitar que trabalha junto com as tropas estrangeiras e a polícia local, foram mortos durante uma ação perto de Tikrit, por volta de 4h de quinta, hora local (22h em Brasília).

Uma porta-voz militar dos EUA disse que três homens supostamente armados também foram mortos na ação. Quatro outros agentes do Corpo de Defesa Civil ficaram feridos, e 21 suspeitos foram presos, de acordo com ela.

Soldados norte-americanos e iraquianos invadem regularmente casas e aldeias na região de Tikrit em busca de insurgentes que combatem a ocupação. Em Bagdá, uma série de explosões atingiu a cidade a partir das 21h. Não se sabe o que as causou, mas aparentemente as explosões aconteceram em diversos bairros. Médicos do hospital Yarmouk, na capital, afirmaram que seis pessoas, inclusive um adolescente e uma criança, foram levados para a ala de emergência após as explosões, com ferimentos graves.

Na zona oeste de Bagdá, perto de uma base norte-americana, um grande incêndio foi provocado por um projétil, segundo testemunhas. Não houve feridos. A morte do marine nesta sexta eleva para 400 o número de soldados dos Estados Unidos mortos no Iraque desde que a guerra começou há um ano.

Com informações da agência Reuters.

 
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