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Entidades islâmicas criticam barreira de Israel em corte de Haia

Liga Árabe e a Organização da Conferência Islâmica (OIC) rejeitam muro

Duas entidades representando dezenas de países muçulmanos deram apoio, na quarta, dia 25, aos palestinos no processo iniciado junto à Corte Internacional de Justiça para contestar a legalidade da barreira física construída por Israel na Cisjordânia. A Liga Árabe e a Organização da Conferência Islâmica (OIC) apresentaram críticas a respeito da barreira feita de cercas, muros e trincheiras.

As duas entidades, que representam cerca de 20% da população mundial e incluem alguns dos maiores inimigos de Israel, foram as últimas a se manifestar no caso, um dos mais importantes da Corte Internacional de Justiça em seus 58 anos de história.

– Isso não traz de volta ao presente o episódio do Muro de Berlim, chamado de o muro da vergonha? – perguntou à corte Michael Bothe, representante da Liga Árabe.

– Esse muro está afetando profundamente as condições de vida nos territórios palestinos ocupados. Ele provocará migrações, levará à expulsão de grandes números de palestinos de suas terras, resultará na consolidação dos assentamentos ilegais de Israel – disse.

Segundo o Estado judaico, a barreira é necessária para manter afastados os terroristas suicidas, que atacaram novamente no domingo, matando oito pessoas. Para os palestinos, a obra não passa de uma apropriação indevida de suas terras e nega-lhes a possibilidade de formar um Estado viável.

– Com o muro, não há mais uma Palestina viável e portanto não há mais uma paz possível entre dois Estados – disse Monique Chemillier-Gendreau, assessora jurídica da OIC antes de a corte encerrar as audiências sobre o caso.

Israel preferiu não se manifestar no processo, contestando a legitimidade da corte para julgar o caso. Os juízes da corte internacional devem divulgar sua decisão dentro de alguns meses. A sentença não teria força legal, mas os palestinos esperam, com ela, preparar o caminho para impor sanções contra Israel.

As informações são da agência Reuters.

 
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