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Suprema Corte de Israel vai discutir se barreira é legal

A Suprema Corte de Israel atendeu nesta quinta, dia 15, a uma petição de grupos de direitos humanos e prometeu que vai começar a examinar dentro de um mês se o país tem ou não o direito de construir uma barreira isolando a Cisjordânia. A audiência será feita antes que a Corte de Justiça da Organização das Nações Unidas (ONU) em Haia (Holanda), também conhecida como Corte Mundial, inicie suas deliberações sobre o assunto, a pedido da Assembléia Geral da ONU. A sessão de Haia está prevista para 23 de fevereiro.

A Corte Mundial disse na quinta que autorizou a Liga Árabe a participar desse procedimento. Hassan Abu Libdeh, chefe de gabinete do premiê palestino, afirmou que a medida indica o impacto da obra sobre toda o Oriente Médio.

– Há uma profunda crença entre os árabes e a comunidade internacional de que este muro pode levar à expulsão e a um novo êxodo de palestinos, e portanto criar o caos em toda a região – declarou.

Israel diz que a barreira de arame farpado e concreto servirá para impedir a entrada de militantes suicidas que cometem atentados em Israel. Os palestinos dizem que, na prática, a obra anexa parte do território de seu eventual Estado. A decisão judicial israelense foi tomada a partir de uma petição do Centro para a Defesa do Indivíduo, uma entidade israelense.

– Três juízes vão discutir a legalidade da cerca dentro de um mês, contado a partir de hoje – disse um porta-voz da Suprema Corte à Reuters. Não se sabe quando a decisão será tomada.

Autoridades israelenses não quiseram comentar a decisão. Mas o chanceler Silvan Shalom reiterou na quinta que Israel considera que a Corte Mundial não tem autoridade sobre essa questão.

– Israel se aborrece com o envolvimento da Corte Internacional de Justiça de Haia. Não achamos que a questão deva ser resolvida ali. As relações com os palestinos deveriam ser deixadas para as negociações – afirmou ele a jornalistas.

Shalom disse que o primeiro-ministro Ariel Sharon vai manter uma série de reuniões com o ministério para decidir que postura adotar em Haia.

As informações são da agência Reuters.

 
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