clicRBS
Nova busca - outros

Notícias

 |  hmin

Enviado do Egito vai a Israel encorajar encontro com palestinos

Será a primeira visita de um ministro egípcio desde o início da Intifada

O ministro do Exterior do Egito, Ahmed Maher, viajou para Israel nesta segunda, dia 22, com a missão de encorajar a realização de um encontro entre israelenses e palestinos para a retomada do plano de paz dos Estados Unidos para o Oriente Médio. É a primeira vez que um ministro egípcio vai a Jerusalém desde o início da Intifada, levante palestino iniciado em 2000. Maher também deve pedir que o Estado judeu acabe com suas armas nucleares após a decisão da Líbia de abandonar as armas de destruição em massa.

O presidente egípcio, Hosni Mubarak, afirmou neste domingo que Maher foi enviado para encorajar Israel a se encontrar com líderes palestinos e para conversar com o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, "para que vejamos os problemas e possamos ajudar". Um encontro entre Sharon e o primeiro-ministro palestino, Ahmed Korei, é visto como essencial para retomar o plano de paz, apoiado pelos EUA.

Washington também está pressionando pela realização da reunião, e autoridades israelenses e palestinas devem se encontrar esta semana para tentar marcar o encontro. O Egito, primeiro país árabe a assinar um tratado de paz com Israel, em 1979, vem atuando de forma cada vez mais importante nos esforços de paz. Recentemente, o país tenta persuadir as facções militantes palestinas a concordarem com um cessar-fogo.

Uma autoridade israelense afirmou que "se o Egito quer ser um intermediário honesto, deve pressionar os palestinos a acabar com o terrorismo". Israel exige que os palestinos reprimam os grupos militantes e já advertiu que se o plano de paz falhar vai tomar medidas unilaterais para se separar dos palestinos.

Já os palestinos dizem que Israel deve remover os assentamentos judaicos no território ocupado. Também pedem a interrupção da construção da barreira de concreto e arame, feita pelos israelenses, na Cisjordânia. Israel diz que o obstáculo tem como objetivo impedir os bombardeios suicidas, mas os palestinos afirmam que é uma tentativa de impedir a criação de um Estado e tomar posse permanentemente de territórios ocupados na guerra de 1967.

Sharon passou por nova pressão doméstica para retomar as negociações de paz quando 13 soldados de reserva, do comando de elite de Israel, afirmaram no domingo que se negam a servir na Cisjordânia e na Faixa de Gaza porque as ações do exército no local são imorais.

As informações são da agência Reuters.


Notícias Relacionadas

19/12/2003 14h30min
Estados Unidos criticam plano unilateral de Ariel Sharon
 
SHOPPING
  • Sem registros
Compare ofertas de produtos na Internet

Grupo RBS  Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br • Todos os direitos reservados.