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Para Irã, ajuda dos EUA após terremoto não altera relações

Número de vítimas do terremoto no país pode chegar a 50 mil

O presidente iraniano, Mohammad Khatami, disse nesta terça, dia 30, que a ajuda prestada pelos Estados Unidos para as vítimas do terremoto que abalou o país na última sexta, dia 26, era bem-vinda, mas não alteraria as relações entre os dois arquiinimigos. Os países romperam laços diplomáticos há mais de 20 anos.

– Não acho que esse incidente vai mudar nossas relações com os Estados Unidos – afirmou Khatami durante uma entrevista coletiva na capital da Província de Kerman, no sudeste do país.

De acordo com autoridades, o número de mortos pelo terremoto poderá chegar a 50 mil.

O secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, disse em entrevista ao jornal Washington Post publicada nesta terça que os EUA estavam abertos para retomar o diálogo com o Irã. O Irã aceitou ajuda norte-americana nos esforços de resgate, abrindo caminho para os primeiros aviões do país pousarem em território iraniano em mais de 20 anos. Mas Khatami, visto como um moderado da política externa no Irã, minimizou a importância do auxílio norte-americano. `

– Em incidentes como esse, os governos geralmente não consideram suas diferenças – disse. – Mas isso não tem nada a ver com assuntos políticos. Os problemas das relações Irã-EUA têm raízes na história.

Washington rompeu relações com o Irã pouco após a Revolução Islâmica de 1979, quando estudantes invadiram a embaixada dos EUA em Teerã e mantiveram 52 reféns por 444 dias. No ano passado, o presidente norte-americano George W. Bush classificou o Irã, junto com a Coréia do Norte e o Iraque antes da guerra, como países membros de um "eixo do mal''.

As informações são da agência Reuters.

 
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