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Hamas condena iniciativa de paz e promete mais ataques

Nesta sexta, dia 12, o grupo islâmico Hamas prometeu retomar os atentados suicidas contra Israel, enquanto dezenas de milhares de palestinos fizeram manifestações contra os esforços pela paz no Oriente Médio. Uma série de passeatas na Faixa de Gaza marcou o 16º aniversário do Hamas, dias depois do fracasso das negociações por um cessar-fogo dos grupos palestinos com relação a Israel.

O Hamas, que luta pela destruição do Estado de Israel, lidera os três anos de rebelião nos territórios palestinos. O grupo vê com desconfiança o plano de paz norte-americano para a região, que prevê a coexistência pacífica de Israel e de um Estado palestino na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

– Não vamos permitir a venda da Palestina – disse Al Rantissi, em aparente alusão ao primeiro-ministro Ahmed Qurie, que ao assumir o cargo, no mês passado, prometeu retomar o processo de paz se Israel colaborar.

Rantissi também vociferou contra o chamado "Acordo de Genebra'', uma iniciativa simbólica de paz preparada por moderados de ambos os lados, e que propõe o desmantelamento da maior parte dos assentamentos judaicos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, mas por outro lado concede a Israel o direito de decidir quantos refugiados poderão voltar às terras que ocupavam antes da guerra de 1948.

O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, rejeita o Acordo de Genebra por entender que ele prejudica seu governo. Ele afirmou nesta semana que pode desmantelar alguns assentamentos judaicos mais isolados e estabelecer fronteiras ao longo de uma polêmica barreira que Israel está erguendo na Cisjordânia. Na prática, essa obra anexa parte da Cisjordânia, que sob o plano norte-americano ficaria sob controle palestino. Vários militantes do Hamas que são procurados por Israel participaram da manifestação desta sexta, depois de passar meses fugindo dos ataques israelenses.

– Digo ao povo palestino que não se engane com a relativa calma (...) a Jihad está vindo, e Sharon e as gangues sionistas vão perceber que a Palestina tem seus próprios combatentes – disse Rantissi.

Com informações da agência Reuters.

 
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