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Palestinos intensificam protestos contra Acordo de Genebra

Acerto dá a Israel o direito de dizer quantos refugiados vai aceitar

Milhares de palestinos protestaram nesta segunda, dia 1°, contra o lançamento, em Genebra, de um pacto simbólico de paz com Israel. Eles afirmam que o acordo suspende o direito de milhões de refugiados de voltarem ao que hoje é o Estado judeu.

– Quem vender meu direito como refugiado é um traidor que deve ser julgado – gritava um manifestante durante o protesto no campo de refugiados de Jabalya, em Gaza, que reuniu militantes de esquerda israelenses e políticos palestinos.

– O Acordo de Genebra é um escândalo –  gritaram milhares de pessoas na Cidade de Gaza, no segundo dia de protestos na região.

No domingo, delegados palestinos que viajavam para Genebra foram vaiados por manifestantes quando cruzavam a fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito.

O plano prevê a criação de um Estado palestino, mas vai além da proposta norte-americana para a região, ao determinar o desmantelamento da maioria dos assentamentos judaicos em terras ocupadas e ao dar a Israel o direito de decidir quantos refugiados palestinos vai aceitar de volta. Cerca de 58 políticos importantes, entre eles vários ex-presidentes e ex-primeiros-ministros, assinaram uma declaração dando apoio a esse plano de paz extra-oficial, preparado por moderados de ambos os lados.

Na Cidade de Gaza, no entanto, dezenas de crianças fizeram uma passeata levando cartazes com os nomes de cidades e aldeias de onde os palestinos fugiram ou foram expulsos durante a guerra de 1948, que resultou na criação de Israel. Em Belém, na Cisjordânia, mais de 50 pessoas, inclusive os ministros Mitri Abu Aita e Salah Al Tamari, fizeram uma manifestação pacífica na frente de um escritório do Parlamento palestino.

– Nós recusamos qualquer acordo sobre os direitos nacionais fundamentais dos palestinos –  disse o parlamentar de Belém Bishara Dahoud, politicamente independente.

A Autoridade Palestina aceitou a iniciativa de Genebra em princípio, mas não a endossou formalmente. O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, considera essa proposta uma capitulação à violência dos três anos de rebelião palestina.

As informações são da agência Reuters.

 
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