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Chega a 47 número de mortos por confrontos na Bolívia

Presidente Sánchez de Lozada garantiu que não vai renunciar

O presidente da Bolívia, Gonzalo Sánchez de Lozada, denunciou a existência de um plano golpista financiado no exterior para destruir a democracia no país, onde outras 10 pessoas morreram nesta segunda, dia 13. O número eleva para 47 as vítimas fatais durante os atuais protestos contra o governo.

– É importante dizer hoje a todo o povo da Bolívia que eu não vou renunciar – disse Sánchez, cujo mandato começou em agosto de 2002 e se estende até 2007. Ele fez uma declaração à nação em sua residência oficial, localizada na zona sul de La Paz.

Depois do pronunciamento, o comando das Forças Armadas deu respaldo ao presidente e advertiu aos setores em conflito que o Exército vai preservar a ordem e a tranqüilidade em todo o país. Enquanto isso, houve novos incidentes na região de El Alto, cidade nos arredores da Capital, provocando cinco mortes. Em quatro semanas de confrontos, já são 42 vítimas fatais.

Pelo menos outras 150 pessoas ficaram feridas na pior onda de violência urbana e rural desde a restauração da democracia na Bolívia, em 1982, segundo entidades de direitos humanos.

– A Bolívia está em perigo; abriga um grande projeto subversivo organizado e financiado a partir do exterior, mas não vão tomar o governo com um golpe – disse o presidente, um empresário da mineração, de 73 anos, sem dar detalhes.

Tentando acalmar os ânimos, Sánchez suspendeu na manhã desta segunda, dia 13, por decreto, toda a nova exportação de gás boliviano, enquanto a sociedade não se pronunciar em um processo de consultas e debates que vai até 31 de dezembro.

O projeto de exportação de gás por um porto chileno foi o estopim dos protestos, embora o governo não tenha definido nem selecionado a eventual saída do produto pelo país vizinho. Existe na Bolívia um sentimento disseminado contra o Chile, país responsável pelo fim do acesso marítimo boliviano, na guerra de 1879.

Com informações da Agência Reuters.

 
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