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Confronto entre civis e militares deixa 20 mortos na Bolívia

Manifestantes protestavam pela deposição de Lozada e contra a exportação de gás

A Bolívia abandonou nesta segunda, dia 13, um projeto de exportação de gás depois que violentos distúrbios e repressão militar na região metropolitana de La Paz deixaram um saldo de 20 mortos e 91 feridos. A decisão, contida num decreto governamental, foi anunciada pelo presidente Gonzalo Sánchez de Lozada numa entrevista coletiva durante a madrugada.

– O governo determina que não vai exportar gás natural a novos mercados – disse o chefe de Estado na leitura do único artigo do decreto em sua residência oficial de San Jorge, um bairro do sul de La Paz.

O presidente, que está sendo pressionado a renunciar por diversos setores da sociedade, não respondeu a perguntas de jornalistas.

O exército boliviano foi às ruas na manhã de domingo para disperar uma manifestação que começou no sábado na cidade de El Alto. A cidade possui 800 mil habitantes, com maioria formada por migrantes indígenas da empobrecida zona rural do país. Civis entraram em conflito com as tropas também nas cidades de Senkata e Río Seco, nos arredores da capital boliviana.

Em La Paz e Cochabamba, a terceira cidade mais importante do país, outras manifestações populares foram dispersadas por policiais com bombas de gás lacrimogêneo.

Camponeses montavam bloqueios nos acessos à capital boliviana há quatro semanas, exigindo que o governo abandonasse um projeto de exportação de gás para o Chile e para a América do Norte. O governo de Lozada negou a intenção de exportar gás para mercados norte-americanos. A Bolívia vende desde 1998 gás natural ao Brasil, em um contrato que deverá se prolongar por 30 anos.

Com informações da agência Reuters.


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