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Síria é pressionada a revisar resolução da ONU sobre invasão de Israel

Washington pode vetar texto se ataques não forem creditados a grupos palestinos

Diplomatas do Conselho de Segurança da ONU anunciaram nesta segunda, dia 6, que uma resolução condenando a invasão de Israel na Síria terá de ser reescrita propondo maior equilíbrio para obter os nove votos necessários à sua adoção no Conselho. Mesmo assim, o esboço pode enfrentar um veto de Washington, que ameaçou bloquear qualquer medida que não denuncie a responsabilidade da maioria dos grupos militantes palestinos pelos ataques suicidas em Israel.

Depois de conversas a portas fechadas, o Conselho de Segurança não marcou nenhuma data para seguir analisando o texto encaminhado pelo embaixador sírio, Fayssal Mekdad, que expressa "grave preocupação" com a tensão no Oriente Médio e condena a invasão de Israel como uma violação das leis internacionais e a Carta das Nações Unidas.

Israel atacou no domingo uma região perto de Damasco, alegando que se tratava de um campo de treinamento para militantes palestinos. A invasão ocorreu um dia após um ataque suicida na cidade israelense de Haifa, que matou 19 pessoas. O ataque aéreo foi o maior realizado por Israel na Síria desde 1973. Os sírios, porém, optaram por uma reação unicamente diplomática, em vez de uma resposta militar, como naquela época.

Em seu texto apresentado ao Conselho de Segurança, reunido emergencialmente, Mekdad solicitou ação imediata. Mas diplomatas disseram na última segunda que menos da metade dos conselheiros poderia votar a favor da proposta síria da forma como ela foi escrita. E o embaixador dos Estados Unidos, John Negroponte, presidente do conselho em outubro, disse que Washington não apoiará uma resolução que condene a invasão de Israel, mas não faça menção ao ataque de Haifa.

A embaixada da Síria anunciou que Damasco irá analisar sugestões de conselheiros sobre o texto e deve enviar novo esboço ao conselho nesta terça.

Com informações da agência Reuters.

 
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