| 01/12/2008 07h59min
O Grêmio só será campeão brasileiro com a ajuda do Goiás. A três pontos do líder São Paulo, o time de Celso Roth precisa vencer o Atlético-MG, no Olímpico, e depender de uma vitória do Goiás sobre os paulistas, no Distrito Federal – o Goiás perdeu o mando de campo do Serra Dourada devido a brigas de sua torcida com a do Cruzeiro. E o líder do time goiano é um gaúcho de 34 anos, natural de Ijuí e gremista de coração. Paulo Baier é o capitão do Goiás e está a um gol de entrar para a história do clube.
Está empatado com Araújo, ambos com 51 gols, como os maiores artilheiros do Goiás em Brasileirões. Acredita que o Grêmio enviará bicho extra por vitória sobre o São Paulo. Mas não quer dinheiro, quer dar o campeonato ao pai, Elemar, de 60 anos – "O maior gremista que conheço", como diz Baier. No domingo à noite, enquanto deixava o Maracanã, onde fez um gol e ajudou a equipe a buscar um 3 a 3 contra o Flamengo, após estar perdendo por 3 a 0, Baier conversou por telefone com
ZH.
Zero Hora – O Grêmio depende do Goiás. Você daria esperanças aos gremistas?
Paulo Baier – Claro que sim, e principalmente para o meu pai (Elemar, que ainda vive em Ijuí). Ele é muito gremista. E já havia me pedido uma vitória sobre o São Paulo, caso o Grêmio chegasse vivo à última rodada.
ZH – Empresários ligados ao Grêmio deverão enviar bicho extra para que vocês vençam.
Baier – Nem quero dinheiro. Quero dar o título de presente a meu pai. Sou gremista, todos sabem disso, e sei que vou entrar para a história do Grêmio se ajudarmos na conquista deste título. Também quero entrar para a história do Goiás. Preciso marcar mais um gol para passar o Araújo (ambos estão empatados com 51 gols) e ser o maior artilheiro do Goiás em campeonatos brasileiros.
ZH – Como o Goiás pode vencer o São Paulo?
Baier
– Ainda não sei (risos). Perdemos o Iarley para o jogo. Levou o terceiro cartão amarelo. Não creio que nossa torcida seja expressiva no Bezerrão.
ZH – Você pode jogar pelo Grêmio em 2009?
Baier – É difícil, não houve interesse. Devo permanecer mesmo no Goiás. Aqui sou ídolo.
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