| 21/11/2008 08h51min
O Palmeiras é quinto colocado na tabela do Brasileiro, com 61 pontos, e está focado na busca pela vaga à Libertadores de 2009. Pensando nas dificuldades que a equipe irá encarar nas últimas rodadas do campeonato, o técnico Wanderley Luxemburgo pediu o apoio irrestrito de todos os palmeirenses, inclusive das facções organizadas e dos seus agressores, que fizeram tocaia no Aeroporto de Congonhas, no embarque da delegação para o Rio de Janeiro, no último dia 14. As informações são do GloboEsporte.com.
– O comportamento do torcedor que estava no aeroporto foi irracional. Ninguém foi até lá para ver avião subir e descer. Fiquei triste, pois foram atos lamentáveis. Mas faz parte da nossa cultura. O Palmeiras está acima de tudo. Nós passamos e o clube fica. Os torcedores precisam nos ajudar a conquistar a vaga na Libertadores nessas três últimas partidas. Mesmo as pessoas que me fizeram isso devem pensar no clube e apoiar os jogadores – disse Luxemburgo.
Apesar de pedir o apoio até dos seus agressores, o treinador não vai desistir da tentativa de punir os representantes da facção organizada que fizeram tocaia no Aeroporto de Congonhas. Luxemburgo promete não medir esforços para afastar dos estádios as pessoas que fraturaram o seu cotovelo.
– Vou até o fim. Não são 20 ou 30 torcedores que representarão os mais de 20 milhões de palmeirenses que estão espalhados por aí. Não deixarei passar em branco a agressão que sofri. Estou buscando os meus direitos de cidadão. Mas agora o momento é de pensar apenas no Palmeiras. Peço a nossa torcida que não traia o clube. Ninguém deve virar as costas para os jogadores. Podem me criticar, mas pensem no time – prometeu o treinador.
O técnico ficou chateado com as pessoas que estão defendendo a hipótese cogitada pelos membros da facção organizada, que anunciaram que ele iniciou a agressão. O treinador pede discernimento no momento de o julgarem, principalmente em cima de afirmações de torcedores que estão sempre envolvidos em assuntos policiais e que têm um longo histórico de confusões e violências dentro e fora dos estádios de futebol.
– A agressão no aeroporto foi o pior momento da minha vida profissional. Mas estão tentando mudar os papéis. Querem me fazer passar por agressor. A verdade é que ninguém vai me dar porrada e não vai apanhar. Homem não bate em outro homem. Eu fui agredido e agredi da mesma forma – admitiu Luxemburgo.
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