| 18/11/2008 19h10min
O técnico Wanderley Luxemburgo esteve na tarde desta terça-feira no Ministério Público (MP) para conversar com o promotor Paulo Castilho e representantes da Polícia Civil e Militar de São Paulo. O assunto foi a agressão que o treinador do Palmeiras sofreu, atribuída a integrantes da torcida organizada Mancha Alviverde no final da última semana.
O treinador identificou os agressores, e reiterou a intenção de seguir o projeto no Palmeiras. Na noite de segunda-feira, Luxemburgo conversou com J.Hawilla, presidente da empresa Traffic - a parceira do futebol do Palmeiras. O treinador assegura que recebeu o apoio necessário para seguir no Parque Antártica.
– Minha cabeça é de construir alguma coisa, o Palmeiras é muito maior que a torcida Mancha Verde, eu vou enfrentar isso. Não posso tomar uma medida radical de sair do clube por causa de 20, 30 torcedores – explica Luxemburgo.
O treinador promete seguir focado no trabalho para trazer alegria aos verdadeiros palmeirenses, como classifica o próprio Luxemburgo.
– Meu sucesso é levar o time para a Libertadores pelos 10 milhões de torcedores. Importante é que já recebi declarações de apoio da diretoria e do Ministério Público – destacou.
Os agressores de Luxemburgo podem responder a processo por lesão corporal, mas o próprio Paulo Castilho, promotor do Ministério Público, reconhece que a lei é suave para esses casos e a prisão dos responsáveis é improvável.
– O Luxemburgo identificou três, quatro pessoas. É um crime de lesão corporal, a pena é branda. Eles também serão levados ao Jecrim (Juizado Especial Criminal) para punição. Pela legislação, eles ficariam afastados dos estádios por dois anos, mas não temos nada que permita algo mais efetivo – admite Paulo Castilho.
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