| 10/10/2008 04h19min
O Inter e a Brigada Militar condenaram ontem campanha pela internet que visa à compra de fogos de artifícios que seriam lançados no hotel da delegação do Boca Juniors. Os argentinos enfrentam o Inter no dia 22, pela Copa Sul-Americana. Na internet, os torcedores colorados chamam a campanha de “Fogo na Bomba: Acuerda Xeneize!”
— O Inter não apóia esse tipo de ação. Futebol não tem mais espaço para esse tipo de coisa. Brigamos, sim, para que os torcedores voltem aos estádios — afirma Mário Sérgio Martins, 2º vice-presidente do Inter.
A intenção do grupo é perturbar o sono dos adversários na véspera da primeira partida das quartas-de-final, no Beira-Rio. Com uma lista de e-mails, os torcedores sugerem que as doações sejam feitas até as 14h de 21 de outubro. “Vamos fazer o que estiver ao nosso alcance para ajudar o Glorioso a conquistar um título inédito para um clube de futebol brasileiro para entrar com tudo no ano do nosso
centenário”, diz o e-mail.
O coronel
Jarbas Vanin, do Comando do Policiamento da Capital, considera tentativa de contravenção, enquadrada como perturbação do sossego, caso haja foguetório. Como prevenção, pretende policiar o hotel, ainda não definido, onde se hospedarão os jogadores argentinos. Quem for flagrado instalando baterias de foguetes, receberá um termo circunstanciado, e o material será apreendido.
No final do e-mail, os internautas acrescentam o nome de uma comunidade no Orkut denominada de Goesci — Grupo de Operações Especiais do Sport Club Internacional —, integrada por 1.576 membros. Na sua apresentação há frases como “Sr. Jornalista: tua incompetência é evidente” e “Sr. Policial: há problemas maiores no contexto social”.
De acordo com o coronel, a BM entrará em contato com seu agente de inteligência para verificar o conteúdo da página. Se houver algo configurado como crime, passará para a polícia civil investigar o caso.
Além do policiamento, a BM montará o mesmo
esquema de segurança armado em 2007, na
final da Libertadores entre Grêmio e Boca.
— Vamos nos informar com o consulado argentino quantos torcedores virão. Faremos a escolta deles na chegada e na saída para que haja segurança — afirma Vanin.
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