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 | 09/10/2008 16h47min

Mário Sérgio diz que Figueira não merecia risco de queda

Técnico ressaltou qualidade da equipe que empatou com o Palmeiras

Após garantir o empate sem gols com o Palmeiras, no Scarpelli, o técnico Mário Sérgio levou o Figueirense a respirar mais aliviado na Série A do Brasileirão. O ponto somado em casa manteve o alvinegro catarinense na 14ª colocação, com 33 pontos — a seis da zona de rebaixamento e a um da Sul-Americana.

Em entrevista coletiva após a partida, o treinador afirmou que, com o potencial que possui, a equipe catarinense não merecia estar sofrendo risco de queda. Ele disse que não reclamou da "herança" que recebeu ao assumir o time e revelou que a situação era pior quando chegou ao Atlético-PR, em agosto. Em 20 dias à frente da equipe paranaense, o treinador comandou seis jogos, tendo conquistado uma vitória, um empate e quatro derrotas.

— Os profissionais que me antecederam são de ponta, talvez eu não tenha metade da fama deles. Faço o meu trabalho, peguei uma herança da qual não reclamo. A não ser se acontecesse como foi com o Atlético-PR, que estava com uma situação física alarmante. Mas aqui não foi assim, tudo estava em ordem. Eu só posso dizer que este time não poderia estar nesta situação, não merecia isso — declarou.

Esta foi a segunda vez que Mário Sérgio enfrentou o Palmeiras no returno do campeonato. Na 23ª rodada, o Verdão derrotou o time atleticano por 2 a 1, no primeiro triunfo palmeirense na história da Arena da Baixada. Agora em Florianópolis, o comandante alvinegro afirmou que estava mais preparado para o confronto.

— Eu sabia de antemão o que o Luxemburgo tinha no banco e, para neutralizar, foi mais fácil do que quando eu estava à frente do Atlético-PR. O Diogo tem muita força, e eu sabia que o Leandro teria dificuldade para marcá-lo. Foi onde tivemos mais vantagem — constatou.

Mesmo assim, Mário Sérgio reconheceu o bom trabalho feito pelo técnico adversário:

— O Luxemburgo fez excelentes substituições, principalmente a entrada do Evandro em cima do Marquinho. Tive que colocar o Jackson para marcar homem a homem. A bola não chegou muito no Rodrigo (Fabri), no Ramón e no Marquinho, mas o time foi muito bem. Desde o primeiro jogo que fiz aqui, só tenho a elogiar os rapazes, todos têm dado o máximo — finalizou.

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