O hipismo brasileiro não foi muito bem no primeiro dia de disputas dos Jogos Olímpicos de Pequim. Dois cavaleiros do país, Marcelo Tosi e Jeferson Sgnaolin, estrearam no picadeiro do Centro Eqüestre de Hong Kong e não tiveram boas notas no adestramento.

O primeiro cavaleiro do país a competir foi Marcelo Tosi, com Super Rocky. A montaria do brasileiro claramente sofreu com o forte calor e o conjunto teve 64.80 pontos perdidos, ficando com a penúltima colocação do dia, entre 25 competidores.

Depois foi a vez do tenente-coronel do Exército Jeferson Sgnaolin entrar no picadeiro com o cavalo Escudeiro do Rincão. O conjunto teve uma performance superior, com 55,90 pontos perdidos, mas ainda insuficiente para garantir uma boa posição, ficando em 20º.

Mais cedo, ainda na sexta-feira pelo horário brasileiro, a equipe de hipismo do Brasil sofreu um duro golpe com a eliminação do cavaleiro Fabrício Salgado. Sua égua, Butterfly, não foi aprovada em um exame médico a poucas horas da estréia. 

Inicialmente, a equipe brasileira seria formada por cinco conjuntos, com dois descartes para a classificação final. Desfalcada de um dos seus membros, o Brasil só poderá descartar uma nota, a pior. A França também teve uma eliminação e está na mesma situação.

Na manhã deste sábado, será a vez do conjunto formado por Saulo Tristão/Totsie entrar no picadeiro de Hong Kong. O Brasil encerra sua participação na primeira rodada do adestramento no domingo, com André Paro/Land Heir. Por enquanto, o país ocupa a nona posição na classificação por equipes.

O CCE é disputado em três modalidades: adestramento, cross country e salto. No adestramento, o cavaleiro ou amazona não pode falar com o animal durante a execução do conjunto de exercícios obrigatórios, sob pena de punição para o conjunto.