| 29/07/2008 16h49min
A celeuma causada pelas declarações do jogador Rafinha, do Toledo, sobre um possível acerto com os jogadores do Marcílio Dias para que a partida do último domingo terminasse empatada, resultado que levaria ambos os times à segunda fase da Série C, não tirou o sono dos cartolas do clube catarinense.
O presidente do Marcílio Dias, Marlon Bendini, não se mostrou preocupado com a possibilidade de seu clube sofrer qualquer tipo de punição e, de quebra, ameaçou processar o jogador da equipe paranaense. Para Bendini, a maior prova de que o resultado não foi armado entre os clubes está na própria fita do jogo.
— Quem assistir aos 90 minutos verá que não houve qualquer tipo de armação. Nos 10 minutos finais as equipes desaceleraram, até porque o outro jogo (Inter-SM x Engenheiro Beltrão) estava empatado também. Apenas usamos o regulamento —argumentou.
— Teve jogador com a cabeça rachada, bola na trave dos dois lados, inúmeras defesas dos goleiros e até um pênalti que o juiz não deu para a gente. Foi tudo combinado também com o juiz? — indagou, inconformado.
Bendini mostrou-se indignado com a atitude de Rafinha e avisou que irá cobrar explicações na esfera jurídica.
— Não sei o que o Rafinha pensou ao falar uma coisa dessas, mas vamos acioná-lo na Justiça e ele terá que provar tudo. Meus jogadores ficaram inconformados e queriam ir até lá tirar satisfações, de tão absurda que foi essa declaração — revelou.
O dirigente afirmou que não foi contatado por ninguém do STJD e que não acredita que o caso seja levado adiante pelo órgão.
— Conversamos com o pessoal da Federação (Catarinense) e eles disseram que não receberam nenhum comunicado desabonando a nossa conduta. Estamos tranqüilos —finalizou.
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