| 01/07/2008 19h31min
— Isso aí dá para entender um pouquinho do motivo de eu vir para cá. Os caras não me esquecem.
A declaração de Roger resume o pensamento do jogador sobre os dois casos em que está envolvido junto ao STJD. Para o meia, há uma espécie de perseguição com suas atitudes dentro de campo.
— Bom para o nome do Grêmio que aparece cada vez mais — brincou.
O jogador foi denunciado por causa de gestos da comemoração de um gol contra o Atlético-PR — que se repetiram no Gre-Nal —, e por tentar esconder um rádio arremessado para dentro do gramado do Olímpico no último domingo, durante o Gre-Nal.
O camisa 10 explicou que guardou o rádio e não o escondeu. Como estava do lado oposto ao quarto árbitro, ia entregá-lo
quando passasse em frente ao assistente pois "o jogo estava quente" e Roger não queria
"perder tempo entregando rádio para juiz".
— Uma coisa é a minha atitude de ter pego o rádio. Agora a atitude do torcedor é lamentável — reprovou o gremista, que seria citado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de atitude contrária à disciplina ou moral desportiva, no qual é reincidente.
Outra polêmica é o gesto à torcida nas comemorações de gol. Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD, ainda não se convenceu de que o cruzamento dos braços com o dedo médio levantado é uma homenagem aos gremistas. Segundo Schimitt, um ofício foi enviado para que ele se explique por escrito. Roger afirma não tem conhecimento do documento.
— É um gesto de carinho, não faço sinal feio para ninguém, sempre em direção ao torcedor, que tem esse símbolo. É uma identificação com a torcida e a gente trabalha para que o torcedor esteja feliz — finalizou.
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