O próximo domingo trará um reencontro interessante pela Série A do Campeonato Brasileiro. O Atlético-MG de Alexandre Gallo vai a Florianópolis enfrentar o Figueirense, último clube do treinador. Sua saída da Santa Catarina rumo a Minas Gerais ocorreu há pouco mais de um mês.

Neste período, a situação do Figueirense não tem sido boa. O time está na 14ª colocação com oito pontos. A defesa é o ponto fraco, com 19 gols sofridos em sete jogos, atingindo a incrível média de 2,71 por partida. Estes números, aliados às goleadas sofridas diante de Vitória, Flamengo e Cruzeiro custaram o cargo de Guilherme Macuglia, que havia substituído Alexandre Gallo e deu adeus ao clube nesta terça-feira. PC Gusmão será o substituto. Até pela troca do comando, o atual técnico atleticano minimiza sua vantagem por conhecer o adversário.

— Tenho um pouco de conhecimento da parte individual, mas já mudaram dois treinadores e a parte tática pode ter mudado bastante. Então a gente não espera muita facilidade, sabe que quando (o Figueirense) joga lá é um time forte — destacou.

De Florianópolis, Alexandre Gallo trouxe Elton e César Prates. O segundo deve estrear nesta partida e está bastante prestigiado pelo chefe. Lateral-direito de ofício, Prates atua ainda na esquerda, na zaga e no meio-campo.

— É um jogador experiente, é fácil antecipar fases com ele. Tem boa velocidade, tem boa técnica, me ajudou bastante lá em alguns momentos. Foi um jogador importante em várias posições — agradeceu o técnico.

A contratação destes dois atletas chegou a gerar protestos da diretoria do Figueirense, que considerou o treinador anti-ético. Alexandre Gallo, no entanto, não espera ter problemas no Orlando Scarpelli.

— Eu não entendo que tenha um nível de hostilidade até porque eu fiz uma campanha muito boa lá, conquistamos um título e só tenho coisas boas de Florianópolis — minimizou.