| 20/06/2008 11h07min
A defesa é a grande preocupação do Figueirense neste início de Série A, mas foi o ataque o centro das atenções durante a semana. Nos bastidores, todos os fatos apontaram para o setor ofensivo: a negociação com Marinho, a chegada de Ricardinho, as especulações sobre a possível saída de Edu Sales.
Dentro de campo, o técnico Guilherme Macuglia também valorizou os homens de frente depois dos três gols marcados diante do Sport. Tanto que vai manter os atacantes Tadeu e Wellington Amorim para o jogo contra o Cruzeiro, neste sábado, às 18h10min, no Mineirão, em Belo Horizonte. Para os jogadores, é uma ótima notícia ter novamente dois atacantes de origem na frente, o que não vinha acontecendo.
— Particularmente, gostei bastante, o time tem mais chances de atacar e fazer os gols — avaliou Wellington Amorim.
Apesar de manter o time ofensivo que venceu o Sport, a atenção do treinador foi maior com o sistema de marcação no treino tático de
quarta-feira. Na quinta, antes do coletivo
disputado pela manhã no Centro de Formação e Treinamento (CFT), em Palhoça, Macuglia conversou separadamente com o volante Diogo, depois mostrou ao capitão Cleiton Xavier, na prancheta, como queria a movimentação do time amanhã.
A ordem é começar a marcação lá no ataque. Tudo para apagar a má imagem deixada até aqui nos jogos fora de casa: foram três jogos, duas goleadas, um empate e preocupantes 14 gols sofridos.
— A marcação vem lá da frente, com todo mundo pegando — comenta o zagueiro Vinícius.
Fora de campo, o "mercado do ataque" andou agitado. Por enquanto, mais expectativas do que certezas. A única transação confirmada pela direção é a contratação do atacante Ricardinho, que assinou com o Figueira nesta quinta-feira. Já a chegada de Marinho, do Atlético-MG, foi praticamente descartada.
— A negociação esfriou bastante. Estamos vendo a possibilidade de outros atletas para esta função — revelou o superintendente da Figueirense Participações, Rodrigo Prisco Paraíso.
Edu Sales treina normalmente
Edu Sales treinou normalmente com o grupo nesta quinta-feira e não quis comentar o assunto que diz respeito à sua negociação com o Criciúma ou com o Náutico. Ele disse que espera por uma definição logo e, dependendo do andamento das negociações, pode conversar nesta sexta-feira com a imprensa.
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