| 19/06/2008 08h53min
Portugal não ganhou o prêmio que esperava por ter se classificado como melhor time do Grupo 1 da Eurocopa. Nesta quinta-feira, às 15h45min (de Brasília), na cidade suíça de Basiléia, o time do técnico Luiz Felipe Scolari abre a fase quartas-de-final da competição contra a Alemanha, maior vencedora da história do torneio, com três títulos, mas que surpreendeu negativamente ao avançar apenas em segundo no Grupo 2, atrás da Croácia.
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Enquanto os portugueses conseguiram boas vitórias nos dois primeiros jogos, contra Turquia e República Tcheca, e só tropeçaram diante da Suíça, quando já estavam classificados e jogaram sem a maioria dos titulares, os alemães chegam ao mata-mata sob desconfiança: estrearam bem diante da Polônia, mas perderam para os croatas e só obtiveram a classificação em uma suado triunfo por 1 a 0 sobre a Áustria.
Por isso, os germânicos insistem em jogar o favoritismo para o lado do time do país ibérico desde que o confronto foi definido, apesar de terem vencido o último encontro entre os dois times, na disputa do terceiro lugar da Copa do Mundo de 2006.
– É claro que tenho ótimas recordações do último jogo, já que vencemos por 3 a 1 e eu marquei dois gols. Mas, desde aquela partida, os portugueses melhoraram muito e estão mais fortes e maduros. Para mim, é a melhor equipe neste torneio e este é o desafio mais difícil que poderíamos enfrentar – diz o meia Bastian Schweinsteiger.
Felipão, porém, refuta a condição de favorito.
– É o jogo do empurra, normal no futebol. Precisamos apenas saber administrar isso. A partir de agora são jogos que nós denominamos como os mais decisivos, porque eliminam. Temos profundo respeito pela Alemanha, por tudo que tem de qualidade, mas vamos fazer o nosso jogo e tentar vencê-los – garante Felipão.
O técnico já adiantou que mandará a campo o mesmo time das duas primeiras rodadas da Euro. Do lado alemão, em contrapartida, muito mistério. Autor de três dos quatro gols do time germânico na Euro, Lukas Podolski voltou a sentir uma lesão e será dúvida até minutos antes do confronto, assim como Frings (fratura na costela). Desfalque certo é o técnico Joachim Löw, que cumpre gancho após ter sido expulso contra a Áustria e acompanhará o jogo das tribunas do estádio.
Para seguir em busca do quarto título e antecipar a despedida de Felipão, já acertado com o Chelsea, a Alemanha terá que quebrar o tabu de nunca ter batido o time luso em Eurocopas: em dois jogos, obteve um empate sem gols, na edição de 1984, e derrota por 3 a 0 em 2000. No geral, porém, a vantagem é alemã: seis vitórias, cinco empates e apenas uma derrota.
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