| 02/06/2008 13h46min
O comandante do batalhão de choque da polícia militar pernambucana, tenente-coronel Luís Aureliano, defendeu nesta segunda-feira o comportamento de seus policiais na vitória do Náutico por 3 a 0 sobre o Botafogo, pelo Brasileirão, no Estádio dos Aflitos. A expulsão do zagueiro André Luis provocou uma confusão generelizada, que acabou na prisão do jogador por desacato.
– Eu achei a atuação da polícia dentro da lei e legalidade. A polícia agiu em função da atitude do jogador, que exagerou. Foi expulso, e ao invés de ir ao vestiário, foi para o banco de reservas. Chutou uma garrafa no rosto de um torcedor e ainda fez gestos obscenos. Quando fez isso, a torcida do Náutico foi para cima do alambrado, como uma atitude de repúdio. A aspirante Lucia Helena se dirigiu ao jogador, pedindo que ele deixasse o estádio para ir à delegacia. Ele se recusou a ir e destratou a aspirante.
Depois do incidente, o presidente de Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes, afirmou que o estado de Pernambuco não tem condições de receber jogos de futebol com clubes de fora, e que a CBF deveria repensar o local das partidas de Sport e Náutico no Brasileirão. O tenente-coronel Aureliano não admite essa hipótese.
– Isso é um absurdo. Nós fazemos policiamento em estádios há muitos anos, e somos referência nacional. Temos que analisar o comportamento do jogador nesse caso. Se o jogador não tivesse feito gestos obscenos, chutado a garrafa e desacatado o policiamento, nada disso teria acontecido.
As informações são do Globoesporte.com.
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