| 14/05/2008 03h53min
Quando retornou da Coréia em janeiro e desembarcou em Recife, Leandro Machado sofreu. A exemplo do ocorrido com Andrezinho no Inter, deixou para trás uma temperatura de -16°C para enfrentar o sempre calorento Nordeste, com temperaturas médias de 30°C. Mesmo assim, firmou-se como um dos ídolos da torcida por marcar sete gols em oito jogos.
Porém, desde o início da Copa do Brasil, ele sofreu com uma tendinite no joelho direito. A defasagem muscular foi adquirida na Ásia, onde treinos físicos praticamente não são realizados.
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Entre um jogo e outro, Leandro sempre sempre dava uma parada de dois ou três
dias para tratar o problema. Levou assim até duas semanas atrás, quando o departamento médico o colocou definitivamente na geladeira para curar de vez o incômodo. Com isso, ele perdeu a chance de estar em campo na primeira partida contra o Inter, na semana passada. Ficou triste e frustrado pois sempre revive boas emoções quando retorna à Porto Alegre.
— Sempre sinto um arrepio mesmo jogando contra o Inter. Até hoje as pessoas me reconhecem e me cumprimentam quando eu passo lá — garante.
Em Recife, o prestígio também está em alta. Com 32 anos completados em março, ele é considerado por grande parte da torcida o principal atacante da equipe. Por isso, quando está em lugares públicos como shoppings centers está sempre posando para fotos e distribuindo autógrafos.
Apesar de curtir o assédio, Leandro prefere mesmo o aconchego de seu apartamento na Praia da Boa Viagem. Na companhia da esposa Ana Lúcia, que está grávida de dois meses, tentam reeducar a filha Marina, de sete anos. A menina fala português, mas estudava em um colégio internacional, com instrução em inglês, enquanto o pai fazia gols pelo Ulsan Hyundai na Coréia. Agora ela está com uma certa dificuldade em escrever em português.
Mas essa é a menor das preocupações de Leandro Machado no momento. Para a noite dessa quarta-feira, em especial, ele deseja levar a melhor sobre os ex-companheiros da época de Flamengo Clemer e Andrezinho. Sabe que a pressão da torcida será fundamental, e acredita que ela fará a diferença. Só faz um apelo:
— Que seja tudo sem violência.
Uma tendinite tirou Leandro da primeira partida contra o Inter, em Porto Alegre
Foto:
Guilherme Fister
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