| 01/05/2008 08h42min
A conquista do grau de investimento dará novo fôlego para o mercado de capital brasileiro. Com um ambiente mais estável, ratificado pela nota de grau de investimento concedida ontem pela agência de classificação de risco Standard & Poor's, o país entra na rota dos investimentos de fundos e aplicadores estrangeiros que antes tinham restrição para pôr dinheiro em ativos do Brasil.
O movimento significará uma ótima alternativa para as empresas se financiarem por meio do lançamento de ações ou outros papéis.
— O investiment grade (como a classificação grau de Investimento é conhecida internacionalmente) vai trazer uma quantia de dinheiro que não é nada desprezível para o mercado interno. E isso tende a levar muitas companhias a fazer IPO (Oferta Inicial Pública de Ações) — afirma o economista da Modal Asset Management, Alexandre Póvoa.
Segundo ele, não havia muita gente que esperava a melhora do rating (nota de crédito de risco) já neste primeiro
semestre. Por isso, nem tudo foi
antecipado.
— Se fosse para quantificar, diria que dois terços dos investimentos já entraram no mercado interno nos últimos meses. Falta um terço — afirma o economista.
O economista do Santander, Maurício Molan, afirmou, porém, que o grau de investimento não garante que esse volume vai dobrar este ano.
— Mas traz uma convicção maior de que sempre haverá recursos para financiar o mercado.
Para o economista, parte do fluxo de investimentos por causa da melhora na classificação de risco foi antecipada nos últimos meses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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