| 16/04/2008 22h06min
Exaustos. Assim saíram os jogadores do Cruzeiro do Estádio Victor Agustín Ugarte, em Potosí, na Bolívia. Os quase 4 mil metros de altura, em relação ao nível do mar, fizeram a diferença na partida desta quarta-feira, e influenciou bastante no resultado, goleada por 5 a 1 para o Real Potosí, segundo os jogadores celestes.
– Você pensa que eu não senti (o cansaço da partida)? Isso é desumano, jogar aqui tinha que ser proibido. Você dá um pique e dói tudo. Você não tem força para voltar – explicou o lateral-esquerdo Jadílson, que entrou apenas na segunda etapa.
O goleiro Fábio corrobora com a opinião do companheiro, mas acredita que o ar rarefeito não pode ser culpado pela postura medrosa e defensiva do time celeste.
– Mesmo com a altitude, a gente tem que ver onde a gente errou. E daqui para a frente são jogos decisivos, temos que ter atenção – cobrou o camisa 1.
Mesmo com a derrota, o atacante Marcelo Moreno foi muito festejado pelos torcedores locais. Ídolo da Seleção Boliviana, o jogador celeste foi cercado pelos jornalistas da cidade assim que terminou o jogo, que queriam ouvir a opinião do autor do gol da Raposa.
– O que importa é que o Cruzeiro não conseguiu a vitória. Não conseguimos fazer a coisa certa. A gente não conseguiu fazer o resultado que queríamos, mas vamos voltar ao Brasil tranqüilos, porque lutamos – disse o artilheiro da Libertadores, com oito gols.
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