O ambiente na Vila Belmiro, a partir das 21h50min desta quarta, será de decisão. O Santos precisa vencer o o Cúcuta para garantir a classificação para as oitavas-de-final da Libertadores.

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Para avançar sem depender do resultado da partida entre Chivas e San José, na altitude de Oruro, o Santos precisa da vitória sobre o Cúcuta, único já classificado do Grupo 6. O time colombiano soma 11 pontos e está com a primeira colocação da chave garantida, enquanto o brasileiro totaliza sete, o mexicano tem seis e o boliviano, apenas quatro.

Não é sem motivo, portanto, que os santistas consideram como “jogo do ano” o desta quarta-feira, pelo menos entre os até então disputados pela equipe em 2008.

– Respeitamos muito o Cúcuta, que evoluiu na competição, mas vamos entrar para vencer. É uma decisão de vida ou morte para nós – definiu o meia Rodrigo Tabata, recém-promovido a titular.

Cruzeiro quer ampliar liderança no Grupo 1

Cruzeiro e Real Potosí fazem, nesta quarta-feira, às 19h30min, o último jogo das duas equipes no Grupo 1 da Libertadores, na Bolívia. Mesmo com a liderança garantida, o Cruzeiro quer vencer para somar mais pontos e enfrentar adversários teoricamente mais fracos na próxima etapa. Já o time da casa confia no fator altitude, quase 4.000 metros acima do nível do mar, para derrotar os brasileiros e sair de cabeça erguida da competição.

O principal problema do técnico Adílson Batista é emocional. O grupo precisa esquecer o surpreendente empate, por 4 a 4, com o Ituiutaba, no sábado, na primeira partida semifinais do Campeonato Mineiro, quando a Raposa chegou a estar vencendo por três gols de diferença e, em 15 minutos, cedeu o empate. Depois, tem o fator cansaço. Apesar da folga de domingo, os atletas disputarão uma partida com o ar rarefeito. Por isso mesmo, para o comandante celeste, o condicionamento físico será fundamental para definir a escalação.

– Temos de melhorar a pontuação, para ter maior vantagem nas próximas fases, e, por isso, alguns cuidados com o aspecto físico são fundamentais. Alguns jogadores estão retornando (de contusão). Para jogar na altitude, temos de pensar em quem tem melhor condição física. Lá, não dá para arriscar e já tenho uma equipe na cabeça para trabalhar – disse.