| 25/03/2008 16h29min
O presidente do Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, terá de responder no tribunal por uma suposta corrupção ativa dentro do chamado caso de manipulação de resultados no futebol do país, apelidado de "Apito Dourado". A investigação, que acabou arquivada, foi reaberta pelo surgimento de novos elementos para a acusação. O envolvimento do dirigente envolveria uma partida entre sua equipe e o Beira-Mar, em 18 de abril de 2004 e que terminou empatado em 0 a 0.
Dois dias antes do jogo, o árbitro Augusto Duarte e o empresário Antonio Araújo visitaram Pinto da Costa em sua casa, na cidade de Gaia. Nessa ocasião, o presidente do Porto teria dado ao árbitro uma mala com € 2,5 mil euros. A denúncia foi feita por Carolina Salgado, ex-companheira de Pinto da Costa. Duarte é acusado de corrupção passiva, enquanto Araújo aparece como co-autor da ação.
Ao reabrir o caso, a juíza Maria José Morgado rejeitou o argumento de que as declarações de Salgado não teriam credibilidade por serem uma "vingança" a Pinto da Costa, com quem viveu durante seis anos. A juíza estranhou que nenhum dos três acusados tenha apresentado "uma explicação plausível" sobre o encontro na casa do presidente do Porto.
O caso conhecido como "Apito Dourado" surgiu na imprensa portuguesa em março de 2004, quando a Polícia Judiciária recebeu uma carta anônima afirmando que dirigentes do Gondomar, da segunda divisão B, tentavam conseguir a promoção do clube por meio de subornos.
Em 28 de fevereiro, o ex-presidente da Liga Profissional do Futebol Português (LPFP) Valentim Loureiro, ex-prefeito de Gondomar e seu filho João, ex-presidente do Boavista, foram acusados oficialmente de corrupção ativa.
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