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 | 06/03/2008 23h54min

Jobim diz que não há a "menor possibilidade" das Farc terem bases no Brasil

Ministro da Defesa garantiu que país tem "total controle" da fronteira, com cerca de 20 mil militares protegendo as divisas

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, garantiu hoje que não há a "menor possibilidade" de que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) mantenham bases em território brasileiro:

— Nós temos hoje em torno de 20 mil homens do Exército espalhados pelos postos de fronteira do país. Estes homens estão presentes desde as terras dos yanomami, fazendo todo o entorno da chamada Cabeça do Cachorro, na divisa com a Venezuela, até o Estado de Rondônia. Está tudo coberto, inclusive com o apoio dos militares da base de Tefé e também de deslocamentos de militares de Manaus. Há ainda uma estrutura de transporte muito forte, que conta com o apoio de aviões. Nós temos, portanto, total controle da nossa fronteira.

O ministro não quis se manifestar a respeito da forma como o Brasil vem se posicionando a respeito da crise envolvendo a Venezuela, o Equador e a Colômbia. Segundo ele, o assunto é de competência do Ministério das Relações Exteriores:

— É um tema da exclusiva competência do Ministério das Relações Exteriores e o ministro Celso Amorim é a pessoa que tem a competência de tocar as relações internacionais brasileiras. O que vem fazendo com extrema habilidade.



Jobim ainda defendeu uma maior integração militar entre países da América Latina, bem como uma estratégia de defesa comum no continente:

— Já há uma decisão de governo, inclusive anterior a essa crise, de criação de um Conselho Sul-americano de Defesa a ser integrado pelos países sul-americanos, para que nós possamos discutir e formular uma doutrina de defesa para o continente.

Com a criação de um Conselho Sul-Americano de Defesa, na avaliação de Jobim, a América do Sul teria condições de ter uma mesma posição nos fóruns internacionais de defesa.

— Termos integração de treinamento, que já existe por parte das forças, mas isoladamente. Agora temos que ter uma política de troca de formulação de uma doutrina militar e de instrução militar para a América do Sul — defendeu.

AGÊNCIA BRASIL
 
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