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 | 06/03/2008 19h10min

Correa espera "condenação clara" do Grupo do Rio à agressão da Colômbia

Presidente do Equador disse que o governante colombiano Uribe "é um perigo para toda a região"

O presidente do Equador, Rafael Correa, disse hoje que amanhã deve haver uma "condenação clara à agressão da Colômbia" contra o território equatoriano na cúpula do Grupo do Rio na República Dominicana.

Em declarações concedidas junto ao chefe de Estado da Nicarágua, Daniel Ortega, o governante equatoriano disse que, além da condenação, deve haver um pronunciamento para obrigar a Colômbia "a nunca mais se atrever a agredir um país irmão sob qualquer pretexto".

— A reunião do Grupo do Rio deve ser o momento de ser ou não ser para construir uma nova história — disse Correa na sede do Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), que serve de Casa de governo.

O presidente equatoriano chegou hoje à Nicarágua dentro de uma viagem latino-americana para discutir a crise originada no último fim de semana com a Colômbia por causa da operação militar colombiana no Equador, na qual morreu um dos líderes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Raúl Reyes.



Antes de se reunir com Ortega, que hoje anunciou o rompimento das relações com a Colômbia em solidariedade para com o Equador, o governante equatoriano declarou que a reunião de chanceleres da Organização dos Estados Americanos (OEA), que será realizada em 17 de março em Washington, "deve condenar o agressor".

Caso contrário, "teremos perdido toda a fé na OEA e será preciso jogá-la na lixeira da história, porque não terá servido para nada", afirmou.

— Vamos esperar essa assembléia de chanceleres de 17 de março — expressou, e acrescentou que não se trata de um problema bilateral entre Colômbia e Equador, mas regional.

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, "com seu discurso absurdo, trôpego e belicista, é um perigo para toda a região, portanto amanhã, colegas da América Latina, sem medo ao encontro com a história", disse o governante equatoriano.

Correa, que rompeu relações diplomáticas com a Colômbia por causa da operação militar, visitou a Nicarágua um dia depois que o Conselho Permanente da OEA aprovou por unanimidade uma resolução pactuada pelo Equador e Colômbia.

O documento estabelece que o governo colombiano violou a soberania e a integridade territorial equatoriana e os princípios do direito internacional.

EFE
 
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