O dólar chegou a subir durante a sessão mas não teve forças para sustentar os ganhos e acabou terminando em baixa pelo nono dia útil consecutivo e na menor cotação desde 18 de maio de 1999, quando encerrou a R$ 1,665. Nesta quinta-feira, a moeda americana fechou com queda de 0,12%, a R$ 1,669, tanto no mercado interbancário (dólar comercial) quanto na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). O giro total à vista diminuiu para cerca de US$ 1,7 bilhão.

As cotações inverteram o sinal de alta para queda no fim dos negócios, pressionadas pela continuidade da desvalorização do dólar nos mercados internacionais e pela oferta de moeda em mercado após leilão de compra pelo Banco Central. Lá fora, o dólar segue em baixa ante o euro e o iene, motivada pela manutenção da projeção de crescimento do produto interno bruto (PIB) americano do quarto trimestre em 0,6%, contra a revisão esperada por analistas para alta de 0,8%.

Além disso, pesou sobre o dólar o número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, bem acima do previsto pelo mercado. Por fim, o presidente do banco central americano (Fed), Ben Bernanke, repetiu sua previsão econômica de ontem, ressaltando riscos nos mercados de moradia, trabalho e crédito, sugerindo que a autoridade monetária reduzirá o juro novamente no mês que vem.