| 13/02/2008 09h40min
A equipe de Brusque recebe nesta quarta-feira, em partida válida pela 4ª rodada do 3º torneio da Superliga, na Arena, às 19h30min, o Sport, único representante do nordeste na competição.
As duas equipes enfrentaram-se na final da Liga Nacional de 2007, com vitória catarinense, e na 2ª fase da Superliga ,em partida vencida pelo time pernambucano por 3 a 2. A partida é válida pela quarta rodada do 3º torneio.
Um dos pontos positivos para a equipe catarinense é contar com a torcida na partida. O time tem sido recordista da Superliga em público. A média de comparecimento nos jogos disputados na Arena Multiuso é de 2.700 torcedores.
— A nossa torcida é um diferencial e nos apóia muito em todos os jogos que fazemos em casa. Não será uma partida fácil, temos que manter a mesma concentração que tivemos no jogo contra o Pinheiros, no domingo — explicou o técnico Maurício Thomas.
O ingresso para assistir à partida será
um quilo de alimento não perecível. Toda a arrecadação
será doada à comunidade brusquense afetada pelas chuvas da última semana de janeiro, que desalojaram centenas de pessoas.
O Brusque deve entrar em quadra com Fabi Berto, Renata, Lia, Edna, Érika, Ju Costa e Verê de líbero.
Sport acha que Brusque quer revanche
Pelo lado do Sport, a atleta Diana estava na sexta posição no ranking de levantamento, 21,87% até a segunda rodada. O técnico do time pernambucano, Ramon Papi, encara o confronto com seriedade.
— Dependemos de nós mesmos para conseguir chegar às quartas-de-final. Acredito que, até a última rodada do terceiro torneio, nada estará definido em termos de classificação. Mudei algumas peças, e o time evoluiu. O Brusque está mordido. Até porque saíram com o resultado adverso, quando nos enfrentaram no Recife. Entretanto, também entraremos com raça e determinação para conquistar mais uma vitória — garantiu Papi, que fará a sua segunda partida como treinador do Sport.
Lia, do Brusque, nega
vingança
O time de Brusque contava com uma das maiores pontuadoras da Superliga, a oposto Lia, com 184 pontos (154 de ataque, 23 de bloqueio e sete de saque). A jogadora também se destaca na defesa, com 47,22% de eficiência, de acordo com as estatísticas da competição. A oposto nega qualquer sentimento de revanche.
— Não atuamos bem no Recife. Faltou impormos nosso ritmo. Sem tirar os méritos do Sport, que teve bela exibição. Ficou de lição, porém não estamos mordidas. Após a primeira derrota na competição, na final do primeiro torneio diante do Osasco, o grupo teve alguns deslizes. Mas nos recuperamos e estamos fazendo boa campanha. Com o passar das rodadas, temos alcançado regularidade durante os confrontos — destacou Lia.
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