O Figueirense tem pela frente mais um clube com que o técnico Alexandre Gallo tem uma grande identificação. Nos últimos três jogos comandando o Figueirense, o treinador encarou os dois times que treinou este ano, Internacional e Sport, somou pontos em dois empates sem gols. O treinador começa nesta segunda a preparar e equipe para vencer o Peixe no próximo domingo, às 18h10min, no Estádio Orlando Scarpelli.

Os jogadores se reapresentam na tarde desta segunda-feira, no Centro de Formação e Treinamento do Cambirela, em Palhoça. Gallo conta com a volta do meia Cleiton Xavier, que cumpriu suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo no empate com o Sport, sexta-feira à noite, em Recife, e volta a ficar à disposição.

Gallo espera também pela recuperação do atacante Otacílio Neto, que sofreu um estiramento muscular na coxa esquerda às vésperas do duelo com o rubro-negro pernambucano. O tempo de recuperação da lesão foi estimado em uma semana. O problema é recuperar o condicionamento físico. Otacílio fez falta na Ilha do Retiro.

– Nós queríamos jogar com o contra-ataque em velocidade e ele faz isso muito bem. Ele é o jogador mais veloz da nossa equipe, tem um arranque muito forte. A gente estava preparando ele para o jogo, mas infelizmente ele sentiu, é do futebol, a gente tem que estar preparado para isso – lamentou o treinador alvinegro.

Além de torcer pela volta de Otacílio Neto, Gallo espera que o time se encontre em um dia mais "inspirado" no domingo. Segundo o treinador, o time não desenvolveu toda a sua capacidade técnica no jogo contra o Sport, e por isso mesmo, o empate foi comemorado.

– O resultado acabou sendo bom, porque não estivemos em uma noite boa na questão técnica. Estivemos muito bem na determinação, na marcação, mas é muito pouco para a gente. A gente quer evoluir na competição, quer ter um esquema de jogo com personalidade, jogando igual dentro e fora de casa _ projetou Gallo, que tem boas lembranças do Santos.

Além de ter sido atleta do Peixe, ele foi auxiliar de Vanderlei Luxemburgo no título do Campeonato Brasileiro de 2004 e, no ano seguinte, dirigiu o time como comandante principal. Ou seja: um clube que ele conhece bem, a exemplo de Inter e Sport, dois adversários recentes. Só o que o treinador espera, desta vez, é um resultado diferente dos empates sem gols. Que venha a primeira vitória contra as boas lembranças do passado.