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 | 18/04/2007 23h18min

Policiais federais ameaçam estender paralisação até o Pan

Fim das manifestações depende do pagamento de aumento salarial pelo governo

Os policiais federais podem estender suas paralisações para os jogos Pan-Americanos caso o governo não cumpra o pagamento da segunda parcela de aumento salarial da categoria acertado com o então ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos em 2006. A afirmação foi feita nesta quarta, em São Paulo, por Amaury Portugal, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal no estado de São Paulo.

– Vamos fazer várias paralisações (caso o governo não cumpra o acordo). Vamos nos reunir em Brasília para tomar outras determinações do movimento e uma delas é estender nossa paralisação aos jogos Pan-Americanos – afirmou Portugal, em entrevista concedida no aeroporto internacional de Guarulhos.

Segundo o presidente do sindicato, o objetivo da ação da PF desta quarta foi "despertar o governo para que ele tenha respeito para com o policial federal e para que ele cumpra seus acordos e palavras, coisa que não estamos vendo nesse governo”.

Em todo o Estado de São Paulo, cerca de 2,5 mil policiais federais participaram da operação-padrão, que consiste, de acordo com Portugal, em cumprir “o que determina a lei”.

– Em dias normais, o pessoal olha o documento e as passagens, verifica se está em ordem, devolve-os (aos passageiros) e o passageiro embarca. Quando há a operação-padrão, cumpre-se todas as normas legais – afirmou o presidente do sindicato.

Com a operação-padrão, a ação da Polícia Federal que normalmente demorava um minuto para ser feita com cada passageiro, passou a ser realizada em até 15 minutos, provocando uma fila de cerca de dois quilômetros no final da tarde de quarta no aeroporto internacional de Guarulhos, na área do embarque internacional.

De acordo com Portugal, a Polícia Federal também estuda aproveitar a sua “hegemonia no país e de liderança das classes policiais” para arregimentar as polícias de todos os estados na mobilização.
 
– Se o governo não cumprir esse acordo imediatamente, o prejuízo político para ele e, inclusive, para a estabilidade do governo perante os governadores vai ser muito grande – disse o presidente do sindicato.

AGÊNCIA BRASIL
 
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