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 | 18/04/2007 22h34min

PF começa a detalhar envolvimento do Judiciário com jogos ilegais

Membros do TRT, do TRF e do STJ são suspeitos de aceitar propina

Esquema de corrupção identificado pela Operação Hurricane (Furacão, em inglês) indica que o pagamento de propina para manter o funcionamento de jogos ilegais envolveria juízes e desembargadores. Conforme o site G1, o juiz do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, em Campinas, Ernesto da Luz Pinto Dória, por exemplo, teria cobrado em dezembro do ano passado do advogado Jaime Garcia, também envolvido com a máfia, R$ 10 mil por serviços prestados.

O ex-vice-presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região José Eduardo Carreira Alvim também estaria envolvido. No ano passado, Alvim liberou 900 máquinas de caça-níqueis apreendidas no Rio.

Além desses dois suspeitos, o desembargador José Ricardo Regueira e o procurador da República João Sérgio Leal intermediavam liminares favoráveis aos bingos. As investigações apontam também que Leal e Garcia manteriam contato freqüentemente desde abril de 2006 – seriam mais de 40 ligações telefônicas.

Segundo a PF, o advogado Virgílio Medina teria pedido aos contraventores e donos de casas de jogos R$ 600 mil para interferir no julgamento de liminar sobre a liberação de máquinas de caças-níqueis, diz o portal.

De acordo com as investigações, a negociação teria sido fechada em R$ 1 milhão. Virgílio Medina teria citado o irmão, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina em gravações telefônicas autorizadas pela Justiça.

O advogado do ministro do STJ Paulo Medina, Antônio Carlos de Almeida Castro, negou qualquer envolvimento de seu cliente com o caso. Segundo o advogado, Medina jamais conversou por telefone com seu irmão, o advogado Virgílio Medina, sobre decisões judiciais. Ele também afirmou que Paulo Medina não é citado em nenhum telefonema.

 
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