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 | 18/04/2007 22h14min

Exploração de jogos ilegais seria mantida por propina mensal

Operação Furacão descobriu esquema, que ainda precisa ser comprovado pela investigação

Uma rede de pagamento de propina a funcionários públicos foi identificada pelas investigações da Operação Hurricane (Furacão, em inglês), da Polícia Federal (PF). O esquema de pagamento mensal, que garantiria proteção policial e judicial ao grupo criminoso, seria operado pelo policial civil Marcos Bretas, a mando de Júlio César Guimarães Sobreira e José Renato Granado Ferreira, secretário-geral e ex-presidente da Associação dos Administradores de Bingos do Rio (Aberj), respectivamente. As informações são do portal G1.

As investigações, que ainda precisam ser comprovadas, indicam que a associação seria controlada pelo presidente da honra da escola de samba Beija-Flor, Aniz Abrahão David, o Anísio, e o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Aílton Guimarães Jorge, o capitão Guimarães. Ao lado de Anísio e capitão Guimarães, comandaria também o esquema o bicheiro Antonio Petrus Kalil, o Turcão. Em um hotel de Turcão seriam realizados encontros do “núcleo duro” da organização.

Todos estão presos na carceragem da Polícia Federal em Brasília junto com Marcos Bretas, o policial que seria responsável pela arrecadação do dinheiro com os donos de casas de jogos e também pelos pagamentos aos “colaboradores”.

Gravações autorizadas pela Justiça revelaram à PF que os pagamentos seriam feitos sempre entre os dias 15 e 17 de cada mês. Entre os beneficiados estaria o delegado aposentado da Polícia Federal Luiz Paulo Dias de Mattos, também preso na Operação Hurricane.

 
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