| 02/03/2007 12h41min
Um levantamento feito pela Associação dos Servidores de Nível Médio da Brigada Militar (Abamf) aponta crescimento, nos últimos anos, no número de policiais militares (PMs) assassinados em serviço, durante deslocamento para trabalho ou enquanto fazem serviços extras. Foram 18 em 2004, 21 em 2005 e 22 no ano passado – aumento de 22,2% entre o 2004 e 2006.
O assunto ganhou destaque depois da morte do PM Ivonildo Gampert Biassi, de 32 anos, vítima de dois bandidos na madrugada de ontem. O policial foi assassinado dentro de um ônibus da linha Belém Novo, em Porto Alegre, quando voltava para casa. O sepultamento ocorreu às 10h desta sexta em Jaguari.
Este foi o segundo caso registrado desde o início de 2007. Recentemente, em Vacaria, Osmarino Braga foi morto por dois homens no momento em que chegava em casa.
Também nesta quinta, em Novo Hamburgo, um soldado reagiu a um assalto e matou um foragido. Em Tramandaí, um confronto entre criminosos e policiais
terminou com um bandido baleado e
preso. Ainda na cidade, uma PM foi ferida ao reagir a um assalto.
– Foi muito rápido. Estava saindo da casa de uma amiga, quando dois rapazes se aproximaram do carro com arma em punho. Um deles se aproximou e, quando percebeu que eu estava armada, disparou. Só depois que atirei neles, vi que estava ferida – contou a policial.
Todos os bandidos foram presos depois, sendo que um deles foi baleado.
Na manhã de hoje, no centro da Capital, um PM foi assaltado. Dois ladrões fugiram, mas um terceiro foi preso depois de ser atropelado durante a fuga.
O subcomandante da Brigada Militar no Estado, coronel Paulo Mendes, confirma que a situação é preocupante, mas enfatiza que a postura da polícia continuará sendo de enfrentamento:
– A área de inteligência da Brigada vai procurar, identificar e prender aqueles que venham a fugir. Não vamos aceitar qualquer atitude contra nossos policiais.
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