| 08/08/2006 10h32min
O destino reservou pelo segundo ano seguido ao São Paulo um adversário brasileiro na final da Libertadores. Ano passado, o Tricolor ganhou a taça ao bater o Atlético-PR. Agora, sonha com o tetracampeonato sobre o Inter. Experientes, os jogadores tricolores prevêem um confronto mais leal contra o Colorado em comparação a um adversário do Exterior.
Até porque São Paulo e Inter fizeram jogos de boa qualidade e pouca violência nos últimos anos.
– O que vai decidir é a técnica, a pegada. A catimba será menor – definiu o atacante Leandro.
No entanto, segundo o atleta são-paulino, a garra de seu time será mesma de um jogo contra um rival de fora.
– Vamos entrar em campo como se estivéssemos enfrentando uma equipe argentina. Iremos encarar como o último jogo de nossas vidas. Futebol é assim, precisa ser visto como um prato de comida – comparou Leandro.
Depois da polêmica com o mexicano Bautista na semifinal diante do Chivas, o zagueiro Lugano também acredita em um encontro mais tranqüilo contra o time gaúcho:
– Já nos conhecemos faz um tempo, então existe um respeito mútuo – afirmou o uruguaio, que, entretanto, minimiza as diferenças de uma disputa caseira.
– Para mim, a única vantagem é evitar uma viagem desgastante – completou.
Nem mesmo o fato do São Paulo ter perdido este ano para o Colorado no Campeonato Brasileiro (3 a 1 em Porto Alegre no dia 15 de maio) esquenta o confronto. Lugano crê que aquela partida não deve servir de base para a disputa do título da Libertadores.
– Não podemos tomar como referência. Voltamos cansados da Argentina e o Internacional também tinha jogado contra a LDU no Equador. As duas equipes não estavam totalmente concentradas em campo – explicou o zagueiro.
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