| 07/08/2006 21h28min
O relacionamento entre São Paulo e Goiás definitivamente está longe de ser cordial. Em entrevista à ESPN Brasil neste domingo, o presidente da equipe do Centro-Oeste, Raimundo Queiróz, criticou o modo do Tricolor Paulista em conseguir seus reforços e fala até em uma representação na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) devido à postura do rival. Para ele, o clube paulista alicia jogadores sem qualquer respeito às equipes adversárias.
Nesta segunda, o diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes rebateu as acusações. Segundo o dirigente são-paulino, o Goiás deve se preocupar com sua postura no momento de negociar o vínculo com seus atletas.
– Seria bom irmos à Fifa mostrar como eles renovam os contratos, como pagam as luvas de seus jogadores. Acho que o Raimundo não gostaria que isso viesse à tona neste momento – afirmou João Paulo de Jesus Lopes.
O problema entre São Paulo e Goiás ficou mais agudo depois da chegada do zagueiro André Dias ao Morumbi. No momento, o atleta está impossibilitado de jogar devido a uma liminar conseguida por seu antigo time. Só que as contratações do zagueiro Fabão, do meia Danilo e do atacante Grafite em 2004 já haviam rendido reclamações por parte dos goianos.
– O problema é que existe uma nova ordem no futebol brasileiro. Antes, você ia esquiar, saia um tempo do clube e todos seus jogadores permaneciam no elenco. Agora, todos devem ficar atentos ao que acontece no mercado – João Paulo de Jesus Lopes.
Além do Goiás, o São Paulo apresenta problemas com o Atlético-PR desde o ano passado. A diretoria do Furacão ficou revoltada com a proibição da Arena da Baixada para o confronto final da Libertadores da América no ano passado, vencido pelos paulistas. Além disso, perdeu o atacante Aloísio para o Tricolor.
Nesta segunda, o Atlético-PR quis dar o troco e buscou uma liminar para tirar Aloísio da final da Libertadores. Só que não obteve sucesso. Neste caso, João Paulo de Jesus Lopes evitou polêmicas com o clube de Curitiba.
– Acho que eles buscaram o que era melhor para a instituição deles. Aproveitaram estrategicamente um bom momento para se fazer isso – despistou o dirigente.
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