O goleiro Gustavo não vai ficar no Figueirense para a temporada de 2006 e já acertou nesta segunda-feira, dia 12, sua ida para o Sport de Recife. Agora, o time só tem Édson Bastos para o gol.

Gustavo ficou por quatro anos e meio no Figueira e contava com mais uma temporada empregado, mas foi avisado de última hora, por telefone, que não interessava mais ao clube.

– Eu saí de Florianópolis já com quase tudo acertado, mas numa ligação o José Carlos Lages me disse que o Figueirense não queria mais renovar meu contrário. A vida continua – afirmou o goleiro.

O jogador, sabendo da notícia por telefone, procurou amigos e companheiros no time recifense e já acertou o contrato.

– Eu joguei, fui campeão catarinense, depois o time não passou por uma boa fase em 2002. O Muricy Ramalho chegou, optou por me tirar e eu continuei trabalhando. E nesses dois anos que se seguiram, o Édson Bastos entrou e não deixou mais ninguém jogar – disse o goleiro.

Para Gustavo, a despedida do clube na partida com o Brasiliense, que manteve o time na Série A do Campeonato Brasileiro, foi um prêmio por sua atuação no Figueirense.

– Consegui dar a minha contribuição. Tive azar um pouco porque me machuquei, mas no final fui coroado com aquele jogo contra o Brasiliense. Então saio com a satisfação de dever cumprido – afirmou o goleiro.

O jogador tinha viajado para Uberlândia (MG) para passar as férias e iria voltar para se reapresentar no Estádio Orlando Scarpelli.

– Deixei minha casa aí, minhas coisas, máquina de lavar, televisão. Vim passar as férias com a certeza de que iria voltar. Mas isso não aconteceu, a vida é assim mesmo. Sem mágoas, sem ressentimentos. O que fica é a lembrança boa do acesso à Série A e os três títulos catarinenses – disse o jogador.