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 | 11/01/2010 16h27min

Governo argentino anuncia medidas de estímulo à produção de trigo

Grão é um dos principais produtos da balança comercial do país vizinho

Em meio à crise política e sem apoio no Congresso Nacional e entre os produtores rurais, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou nesta segunda, dia 11, uma série de medidas de apoio à produção de trigo. O objetivo é estimular a comercialização do trigo, um dos principais produtos da sua balança comercial, por meio de financiamentos de crédito para pequenos e médios produtores.

— Não só não temos que importar trigo, assim como temos de sair com instrumentos ativos e sustentar o preço para que não caia o valor para os produtores — disse a presidente ao lançar o programa. Segundo ela, as medidas permitirão “derrubar a teoria de que o Estado intervém sempre para prejudicar os produtores”.

Durante a cerimônia, a presidente disse que logo será conhecida a decisão dos membros da Comissão Nacional de Valores sobre a operação relativa aos cheques deferidos contra uma operadora de warrants (títulos de crédito) agrários que visa a melhorar as condições de comercialização e acesso ao crédito.

O anúncio das medidas ocorre no momento em que ela trava uma disputa judicial e política para trocar o comando do Banco Central (BC). A batalha gerou uma crise política na Argentina que completa duas semanas. Para Kirchner, é fundamental substituir o presidente do BC, Martín Redrado, e executar uma nova política econômica.

Na semana passada, a presidente assinou decreto para demitir Redrado. Segundo ela, o presidente do BC se recusa a usar aproximadamente US$ 6,6 bilhões das reservas estrangeiras para pagar vencimentos da dívida externa em 2010. A iniciativa é um dos pilares da política econômica para Kirchner.

A troca de comando do Banco Central é tema de análise na Justiça, que pode dar uma definição sobre o assunto ainda nesta segunda, dia 11, e também de uma reunião entre os parlamentares argentinos. O afastamento de Redrado, segundo as leis argentinas, deve ser definido pelo Congresso Nacional e, não pelo governo federal.

AGÊNCIA BRASIL
 
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