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Powell exige da Síria fim de apoio a guerrilhas

Secretário dos EUA se encontra neste sábado com presidente do país

O Secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, chegou a Damasco nesta sexta, dia 2, exigindo que a Síria deixe de apoiar guerrilhas anti-Israel e altere outras políticas que, para Washington, não se encaixam nas mudanças que vêm ocorrendo no Oriente Médio.

Powell vai encontrar o presidente sírio, Bashar al-Assad, neste sábado, dia 3, para expor a visão de Washington de que a derrubada de Saddam Hussein e a possível retomada das negociações de paz entre israelenses e palestinos criam uma "nova dinâmica estratégica" na conturbada região.

– O que eu procuro, independentemente do resultado do encontro de sábado, é começar a ver ações específicas do governo sírio que reflitam a compreensão dessa nova situação e mostrem como o país responderá a ela – disse Powell.

Sobre a possibilidade de a Síria negar-se a cumprir as exigências dos EUA, ele disse:

– Se eles não cumprirem nenhuma delas, isso será levado em conta na decisão das nossas estratégias futuras. São decisões que tomaremos após ver os fatos.

Powell afirmou que Damasco deve manter em mente que membros do Congresso dos EUA ressuscitaram leis que ameaçam a Síria com sanções e bloqueios comerciais.

O ministro das Relações Exteriores da Síria, Farouq al-Shara, havia advertido Powell para não trazer exigências, afirmando que a Síria quer o diálogo, não um ultimato, e que essa seria a base das negociações.

É a primeira visita de Powell à Síria em mais de um ano e acontece após um período de forte tensão entre Washington e Damasco, sob a alegação de que a Síria estivesse tentando sabotar os EUA durante a guerra no Iraque.

Falando de seu avião em Tirana, capital da Albânia, Powell disse que os EUA estão interessados em um acordo abrangente no Oriente Médio e que ouvirão a Síria sobre as colinas de Golã, ocupadas por Israel desde 1967.

A principal preocupação de Washington em relação à Síria é o apoio do país ao grupo guerrilheiro libanês Hizbollah e a grupos palestinos que se opõem ao novo plano de paz apresentado pelos Estados Unidos e outros mediadores internacionais esta semana.

 
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