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Saddam Hussein sobreviveu a dois bombardeios aéreos lançados para matá-lo. A garantia foi dada nesta segunda, dia 28, pelo ex-vice-primeiro-ministro iraquiano, Tareq Aziz ao jornal USA Today.
Aziz, que está sendo interrogado em um local não revelado, disse que viu Saddam vivo depois dos ataques de 19 de março e de 7 de abril em Bagdá com o objetivo de eliminar o ex-líder iraquiano e seus dois filhos. O ex-primeiro-ministro é a mais conhecida das 13 autoridades iraquianas sob custódia dos EUA. Ele se rendeu às forças norte-americanas na quinta, dia 24, e era o número 43 na lista dos 55 membros mais procurados do regime de Saddam Hussein.
Se estiver vivo, Saddam completa na próxima segunda, dia 1º, 66 anos. O general Tommy Franks, à frente do comando da guerra nos EUA, disse no domingo, dia 27, que Aziz estava dando à inteligência norte-americana muitas informações. No entanto, ainda não se tem certeza da veracidade delas.
Autoridades dos EUA disseram que o paradeiro do presidente derrubado é desconhecido. Integrantes de uma tribo iraquiana perto da fronteira com a Síria negaram terem dado abrigo a uma das mulheres e às filhas de Saddam Hussein, mas disseram que, se elas tivessem pedido por proteção, teriam sido bem-recebidas.
Membros da tribo afirmaram que os parentes de várias autoridades iraquianas haviam passado pela região durante a guerra, mas recusaram-se a dizer onde estavam ou para onde teriam ido. Alguns meios de comunicação disseram que pessoas da família de Saddam haviam fugido para a Síria durante os conflitos e que, depois, teriam sido enviadas de volta ao Iraque, onde agora viveriam sob a proteção da tribo Shamar.
Com informações da agência Reuters.
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