O pequeno arquipélago de Tuvalu – com 12 mil habitantes e apenas 26 quilômetros quadrados – literalmente parou a COP15 nessa quarta, dia 9. Por duas horas, os trabalhos na conferência foram bloqueados, em razão das exigências dos delegados dessa nação da Oceania. Tuvalu corre o risco, literalmente, de desaparecer sob o mar.

O país é um dos mais ameaçados pelo aumento do nível dos oceanos, decorrente do degelo dos polos causado pelo aquecimento global – e exigia a assinatura de um acordo de cumprimento obrigatório sobre a limitação da emissão de gases-estufa. Os trabalhos foram suspensos até que se formasse uma comissão para discutir a questão.

Quando os debates foram retomados, a delegação de Tuvalu se retirou. Ganhou, no entanto, a simpatia de ativistas, que tomaram os corredores do Bella Center, palco do evento, com manifestações de apoio ao país.