| 30/09/2009 07h44min
A China deverá subir de sétimo para segundo maior mercado importador da agroindústria brasileira até 2030, devendo movimentar cerca de US$ 2,146 bilhões anualmente (considerando preços de 2007), segundo estudo divulgado nesta quarta, dia 30, pela Ernst&Young Brasil juntamente com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) Projetos.
De acordo com o levantamento, até 2030 as exportações agroindustriais brasileiras deverão crescer a uma taxa média de 1,3% ao ano, considerando 1% ao ano para os alimentos beneficiados e 2% ao ano para as matérias-primas.
A pesquisa prevê que as importações crescerão mais em países emergentes e populosos, ressaltando a China e a Índia, gerando mais renda per capita e maior número de consumidores. As importações ainda devem registrar maior volume de compra para matérias-primas, como couro, celulose e álcool, do que para alimentos.
– Isso porque a demanda por esses produtos responde com maior intensidade ao aumento de renda, sobretudo nos países mais pobres – diz o estudo.
Já a demanda por alimentos deve crescer em um ritmo menos acelerado que o consumo médio das famílias, mostrando um cenário de incremento de renda e, no país, de bom desempenho da produção doméstica. No Brasil, o consumo de alimentos deve subir 3% ao ano, enquanto a previsão do consumo global das famílias aponta alta de 3,8% ao ano. Para a renda familiar, a pesquisa estima crescimento anual de 3,1%.
O estudo foi baseado no histórico de indicadores econômicos dos últimos 57 anos, em 100 países. Esta é a quinta série do levantamento, que avalia as perspectivas da economia brasileira para as duas décadas seguintes.
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