| 16/09/2009 17h11min
Para a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), a retaliação do Brasil aos Estados Unidos tem que ser cumprida, tanto para confirmar as irregularidades do subsídio aos produtores americanos, pleiteadas pelo Brasil há sete anos, como para garantir a soberania das decisões da Organização Mundial do Comércio (OMC). No setor técnico, a erradicação de pragas e a sustentabilidade são destaque no sétimo Congresso Brasileiro de Algodão, em Foz do Iguaçu (PR).
No campo, os Estados Unidos conseguiram controlar o bicudo com um programa apresentado pelo pesquisador Thomas Fuchs. Ele diz que apesar de toda a tecnologia desenvolvida, o inseto ainda é o maior causador de prejuízos na cultura. Para o especialista, a principal medida é reduzir ao máximo o tempo do algodão na lavoura e manter o vazio sanitário pelo tempo mais longo possível. No mais, é integrar métodos culturais, mecânicos e químicos de controle.
No comércio, a retaliação do Brasil ao país norte-americano é vista como complexa, mas necessária. A posição é da Abrapa. Se o peso político da medida é grande, já que envolve a maior economia do mundo, para a associação o caso é emblemático e pode representar uma mudança de comportamento no comércio internacional.
No aspecto trabalhista, a NR 31 já tem reflexos positivos, na opinião do presidente do Instituto Algodão Social, Cristopher Ward, com sede em Mato Grosso. A lei foi criada em 2005 a partir de um acordo entre o governo federal, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) para melhorar as condições dos mais de 230 mil trabalhadores diretos na atividade.
CANAL RURALGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2010 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.